A ONDA DO BIOCOMBUSTÍVEL

      A busca por soluções alternativas ao uso do petróleo, a preocupação com a poluição e a emissão de gases de efeito estufa têm aumentado a busca por combustíveis alternativos. Neste cenário o estudo sobre novas tecnologias e a produção comercial de biocombustíveis ganha cada vez mais espaço no Brasil e no mundo. Desde de 2007 a busca por formas limpas cresceu 15% demandando US$ 120 bilhões.

     Pioneiro mundial no uso de biocombustíveis, o Brasil está bem à frente neste campo, com cerca de 45% da energia e 18% dos combustíveis consumidos vindo de fontes renováveis, enquanto, no resto do mundo, a média é de apenas 14%. O país foca na produção de álcool combustível, o uso do etanol e da mistura do biodiesel ao diesel de petróleo é cada vez maior no país.

    Os Estados Unidos é atualmente o maior produtor mundial de etanol, produzido a partir do milho. O brasil está na 2° posição, tendo a cana-de-açúcar como matéria prima. Entretanto, um dos temores dos especialistas é de que a descoberta de petróleo na camada pré-sal reduza o ímpeto pelo desenvolvimento de fontes limpas de energia. Outra preocupação mundial é a recente queda do preço do petróleo, que pode levar a redução dos investimentos nas energias renováveis.

     O desafio dos pesquisadores é provar que o mundo é capaz de produzir insumos suficientes para os biocombustíveis sem atrapalhar a agricultura e a pecuária, além de mostrar a viabilidade econômica da energia limpa. Para isso, são necessários, também, investimentos no campo, para desenvolver tecnologias capazes de instrumentar o cultivo da cana-de-açúcar, por exemplo.

Fonte: Revista Almanaque de Atualidade. Editora On-Line. Escrita por Juliana Duarte. Pg. 85 e 87.

Grupo do 3º M:Eduardo Minetto

                          Flávia Mai

                          Helen Zart

                          Larissa Salla

                          Ricardo Lanzarini

                          Tamara Erdmann