Em uma usina nuclear, a fissão fornece calor para o aquecimento da água e produção do vapor que movimenta as turbinas e gera energia elétrica.
O enriquecimento não é uma reação química, mas acontece por aceleração. Na ultracentrifugação, isso ocorre em uma máquina que gira a 70 mil rotações por minuto.
Neste processo, o urânio é enriquecido de 0,7% para em torno de 3%. Só para comparar, uma bomba atômica utiliza urânio enriquecido a mais de 80%.
O Brasil já possuía uma tecnologia de enriquecimento de urânio desde a década de 80. Mas ela não possibilitava a produção em escala suficiente para alimentar usinas nucleares. Por esta razão, o urânio extraído de Caitité (BA) precisava ser enriquecido no Canadá e na Europa antes de seguir para as usinas nucleares brasileiras.
O novo processo de ultracentrifugação foi desenvolvido pelo Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), em conjunto com o Centro Tecnológico da Marinha de São Paulo. Esta tecnologia permite a produção de urânio enriquecido em escala industrial.
Com isso, o Brasil passa a ser o sétimo país no mundo a dominar a técnica, ao lado de Rússia, China, Japão, Holanda, Alemanha e Inglaterra. Os Estados Unidos e a França utilizam outra técnica para enriquecer o minério, a difusão gasosa.
Segundo dados da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o enriquecimento do urânio no Brasil pode representar uma economia de US$ 19 milhões a cada 14 meses.
Alunos do Colégio Estadual Humeberto de Campos
Gustavo- 19
Mariana- 28
Milton- 29
Nilmar- 44
Priscila- 34
Saulo-37
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u11491.shtml
Postagem ok.
ResponderExcluir