segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O enriquecimento do urânio

O Brasil está entre os poucos países que dominam a tecnologia de enriquecimento de urânio, produto necessário para abastecer as usinas nucleares e produzir energia. Dependendo do grau de enriquecimento do urânio, seria possível também construir uma bomba nuclear. Assustador? Mas o país não fará isso. Primeiro, porque a Constituição de 1988 proíbe. Segundo, porque acordos foram assinados garantindo que a tecnologia nuclear desenvolvida no país será apenas para fins energéticos. 
A utilidade da energia nuclear é grande, ainda que o país tenha abundância de água para hidrelétricas. As usinas de Angra 1 e 2 já abastecem de energia elétrica uma parte da região Sudeste. "Nós temos uma das maiores reservas de urânio do mundo. Então temos que dar destino a essa riqueza, que está praticamente bruta. Não vamos vender urânio natural, mas podemos dar a ele um valor agregado, ou seja, torná-lo um produto de alta tecnologia, e vender no mercado internacional".

Uma das provas de que não seria preciso ver toda a linha de produção para comprovar os fins pacíficos do urânio é a diferença brutal entre o que é necessário para abastecer uma usina energética e uma bomba nuclear. "O importante é verificar quanto de urânio está sendo enriquecido. Para fins pacíficos, o nível de enriquecimento é entre 2% a 5%.  
O urânio precisa ser enriquecido, porque há três variações dele na natureza, classificados de acordo com o número de partículas do núcleo. A variante que gera energia, o U235, é a mais rara, por isso as demais variações, mais abundantes, têm seu núcleo enriquecido para ficar como o U235. 



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